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Dryadella lilliputiana (Cogn.) Luer
Carlyle August Luer, Selbyana 2: 208. (1978).

Masdevallia lilliputiana Cogn., Fl. Bras. (Martius) 3(6): 555. (1906). (basiônimo)
Masdevallia paranaensis Schltr., Notizbl. Bot. Gart. Berlin-Dahlem 7: 268. (1918).
Masdevallia melloi Pabst, Bradea 2: 169. (1977).
Dryadella paranaensis (Schltr.) Luer, Selbyana 2: 209. (1978).
Dryadella melloi (Pabst) Luer, Selbyana 2: 209. (1978).


Descrição

Dryadella é um gênero de Pleurothallidinae proposto por Carlyle Luer em 1978, separando de Masdevallia um grupo de cerca de 50 pequenas espécies, em gênero cujo nome Luer tirou da mitologia grega – Dryadella é o diminutivo de ‘dríade’, as entidades mitológicas dos rios e das florestas.
São cerca de cinco dezenas de espécies, que ocorrem em toda a América tropical, desde o sul do México até o Rio Grande do Sul. No Brasil, são cerca de 15 espécies, algumas delas descritas há pouco tempo, como Dryadella litoralis Campacci, Dryadella toscanoi Luer, Dryadella vitorinoi Luer & Toscano e Dryadella wuerstlei Luer. Todas apresentam um crescimento cespitoso, entouceirado, em matas úmidas e sem luminosidade solar direta. As inflorescências são curtas e com uma flor solitária, mas muitas vezes em grande quantidade, tornando as espécies de Dryadella algumas das mais ornamentais dentre os gêneros de Pleurothallidinae. Uma das características das flores é o tamanho das pétalas - largas mas muito curtas - e o tamanho das sépalas, sempre bem maiores que as pétalas.
Dryadella lilliputiana (Cogn.) Luer foi descrita em 1906 por Cogniaux como Masdevallia lilliputiana. É das menores espécies do gênero, de altura dificilmente passando dos 3cm, mas muito florífera e fácil de reconhecer mesmo quando não em flor, pelo aspecto carnoso e praticamente roliço de suas folhas verde-escuras, de base verde-clara com tons avermelhados. As sépalas têm um peculiar formato, começando muito largas na base e estrangulando-se repentinamente antes de completarem a metade de seu comprimento, terminando em um ápice bem mais estreito que a base. O labelo em geral apresenta um colorido amarelo mais vivo que no restante dos segmentos florais.
O nome da espécie é referência ao diminuto tamanho da planta e das flores, tendo uma origem literária - Lilliput, a lendária ilha do muito conhecido romance do irlandês Jonathan Swift, As viagens de Gulliver, publicado no final do século XVIII, onde vivia uma população de minúsculos homens e mulheres – e que era na verdade uma sátira a outra ilha, a Inglaterra.

Época de floração

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Fotos



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