Descrita em 1922 por Schlechter, é bastante conhecida por sua sinonímia Vanilla rojasiana Hoehne. Com floração no verão e começo do outono, é, dentre as espécies de Vanilla de ocorrência no Rio Grande do Sul, a de menor porte, raramente ultrapassando os três metros de comprimento. Como as outras espécies do gênero apresenta raízes no solo, de cerca de até 50cm de comprimento por 0,4-0,5cm de diâmetro, e também um sistema radical epifítico, com raízes curtas dispostas opostamente a cada folha, alternadamente, fixando a trepadeira nos troncos ou rochas onde cresce. As folhas de V.angustipetala têm de 4 a 10cm de comprimento por 2 a 5cm de largura, são ligeiramente coriáceas, com forma elíptica e com ápice agudo. A inflorescência porta geralmente uma a duas flores de aproximadamente 4,5cm de diâmetro (as de menor tamanho dentre as três espécies aqui tratadas), e com sépalas e pétalas verde-amareladas, com margens ligeiramente onduladas. O labelo é branco, trilobado, com os lobos laterais cobrindo a coluna, com carenas levemente elevadas nascendo largas na base e se estreitando até atingir o meio do labelo, onde desaparecem para dar lugar a pequenas verrucosidades que seguem até a extremidade do lobo médio. A coluna mede cerca de 1,2cm de comprimento por 0,2-0,3cm de largura e é reta em quase todo seu comprimento, encurvando-se apenas no ápice. V.angustipetala ocorre nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, no nordeste da Argentina e no Paraguai. O nome da espécie vem de duas palavras gregas (angústus = estreito e pétalon = pétala), referência portanto à largura das pétalas.